
Wanessa Camargo volta este fim de semana ao Canecão com seu show Total, dirigido por ela mesma. O cenário merece um olhar à parte: vídeos assinados pelo expert Erich Baptista fazem uma volta ao mundo, passando por Cuba, Alasca, desertos e mares. Para quem torce o nariz para a moça, um aviso: ela já vendeu mais de 2 milhões de CDs e continua a mesma irreverente de sempre - o que é ótimo.
Confira a entrevista:
Qual a pitada carioca do show?
Fiz um show para agradar a todos os lugares por onde passo; não penso de uma forma regional. Mas me preocupei em atender aos fãs desta vez: fiz uma seleção das músicas mais pedidas e incluí no repertório. O Rio pediu um funk e eu atendi.
O que você acha das Mulheres Melancia, Melão, Jaca?
Nossa, tem Jaca também? A Melancia eu conheço. Quero dizer, nunca vi o show dela, mas quem não sabe quem é? Acho que isso é um fenômeno tipicamente carioquês, que muda a cada verão. Eu sei de mim: não dá para competir com aquele quadril. Eu seria a Mulher Salada de Frutas, tenho um pouco de cada uma e agrado a todo mundo.
Filha de sertanejo consegue ser Garota de Ipanema?
Super. A primeira coisa que eu faço quando chego ao Rio é correr para uma loja de sucos e pedir aqueles copões de vitamina, açaí e guaraná. Almoço no Celeiro, como pizza na Capricciosa, saio com minhas amigas. Fora voltar ao Canecão, né? Eu me sinto como se estivesse pisando num santuário.
É daquelas que pedem 300 toalhas brancas?
Não gosto de estrelismos; acho pouco profissional. Minha exigência é somente que meu público tenha um show maravilhoso. Tenho minhas toalhinhas para me secar, claro. Mas não como nem bebo nada antes e depois do show. O povo coloca umas frutinhas no camarim e eu nem encosto. Acho que é trauma; uma vez fui comer um pãozinho e saiu uma barata horrorosa (risos).
Sua versão diretora é histérica?
Nada, menino. Nunca dei um berro. As pessoas até pedem para eu falar mais alto, sou muito relax. Na verdade, eu dou tempo para a equipe chegar aonde quero. Pode demorar, mas sai do meu jeito. Só não suporto quem faz corpo mole e não está ali por inteiro.
Que pergunta você está cansada de responder?
Quando vou engravidar. A gente namora e o povo cobra que a gente case. Depois casa e esperam que a gente tenha filho logo. Depois nasce e perguntam para quando é o segundo filho. Mas não faz mal: no terceiro só querem saber para quando é o divórcio (risos). Vou fazer agora dois anos de casada. Não vai ter nada de especial, só um jantarzinho romântico em casa com algumas surpresas, coisa de marido e mulher.
As que não conhecem o meu trabalho, sim. Acham que eu sou a eterna filha do Zezé Di Camargo, que eu sou baladeira. Já cresci, já casei, estudei. Está na hora de trocarem o disco. De preferência para o meu.
Fonte: Gente & TV
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